THAY: SEGREDOS OCULTOS
Há tanto nesse mundo,
Que ninguém pode compreender!
E uma é que exista, alguém igual a você,
Cuja raiz imutável que podes fornecer,
É a paz, que indubitavelmente, eu não,
Consiga evitar de vir a querer ter.
E o teu silêncio, sem precisar saber,
Que em cada palavra sua, é um rio de candura e viver,
Tocando-me feito um ser celestial,
Adentrando a porta eterna, a fim de me envolver.
Indiscutível, não vir a pensar,
O quando linda ficarias se,
Uma corrente de “estrelinha de David”,
Viesses, simbolicamente a usar.
Como a união entre o céu e a terra,
A substância do espiritual em tua pele,
Um meio de protegê-la contra todo mal,
E de guardar teus segredos tão ocultos,
Para que nenhuma pessoa saiba,
Onde eles realmente moram.
Thay, somente tu és o presente Deus,
O amor infinito que não pode medir!
Os avessos, a qual nem sempre, tu te revelas,
Sendo a flor do dia, as cantigas das primaveras,
Também as cirandas, em culturas brasileiras.
Deixe-me nas minhas imperfeições,
Inventar-te em todos os versos meus?
Sem precisar manusear de onomatopeias,
Pois sois as mais puras das notas de um piano,
No qual a teoria nunca fora ainda lida,
Numa viagem, que não é de súbito, transitória.
Poema n.3.010/ n.79 de 2023.