THAY: ANJO AZUL

Sujeitos se cruzam,

Num lugar utópico inesquecível!

Onde a graça sagrada se põe…

Tão junto do amanhecer que se deixa,

Radiar por todos os raios que ele fornece.

Sim, és, como um anjo azul,

Que até as coisas mais banais,

Se tornam as mais perfeitas,

Quando tuas asas tocam o chão da terra.

Eu sou o teu segredo oculto,

Já que não contas, com o que te banhas,

Nem mesmo quem realmente vens a ser,

Nesta sua vida, em plena natureza interna.

Sois repleta de doçura que não se pode mensurar,

Quando tocas-me insistentemente com apenas a lógica,

Uma razão imensamente fora do comum e mitológica,

A qual tenho o prazer de descrever sem ao menos ter,

Qualquer tipo de precisão, uma vez que surges assim,

Sendo também, a elfa dos campos verdejantes, desde o princípio.

Oh, Thay, se é desta maneira que apresentas,

Como não assumir com toda a minha certeza,

O quanto levas-me aos teus mananciais,

Consentindo-me que eu consuma de tua essência.

Desnorteado fico então,

Dissolvendo-me em teu brilho,

Que reluz de tua face inocente,

Diante de tudo o que não mereço,

Compreender de ti, um pouco,

Do inexplorável mundo poético, a qual tens,

Um certo dom, de me fazer lacrimejar.

Poema n.3.007/ n.76 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 12/11/2023
Código do texto: T7930386
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