Janela do céu

 

Em hora espantada

Eu te via, assim de lado

De bum bum arrebitado

Nua, linda, solta, esperta

 

Olhar de menina “arteira”

No console a escova

Cabelos soltos

Apetetrechos na penteadeira...

 

e lá se iam horas

tempo de versos

quem sabe inversos de ti

sucumbindo aos advérbios...

 

Não te olho mais

Nessa vida, inteira

A tua voz aos meus poemas

Sempre foi alheia

 

Emmanuel Almeida Poeta Mineiro

 

 

 

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 11/11/2023
Código do texto: T7929477
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