Janela do céu
Em hora espantada
Eu te via, assim de lado
De bum bum arrebitado
Nua, linda, solta, esperta
Olhar de menina “arteira”
No console a escova
Cabelos soltos
Apetetrechos na penteadeira...
e lá se iam horas
tempo de versos
quem sabe inversos de ti
sucumbindo aos advérbios...
Não te olho mais
Nessa vida, inteira
A tua voz aos meus poemas
Sempre foi alheia
Emmanuel Almeida Poeta Mineiro