THAY: O PRIVILÉGIO IMEDIATO
Sois assim, a premissa de tudo,
Que é venerável pelos deuses antigos,
Refletindo diante dos cosmos,
A intensidade que tua luz conduz.
Sois a beleza da pedra vermelha do meu anel,
Cujo símbolo cobre-me agora a minha pele!
E que faz-me ainda procurar em teus olhos,
Aquilo que não vejo nos diversos horizontes.
És a princesa que sempre existirá!
Trazendo declamações de dentro de uma torre,
Onde teus cabelos soltos não são miragem,
Mais um lugar rodeado pela imensidão do oceano.
Thay, dais a mim, a chance de compreender o inexplicável!
No qual, passo a descobrir assim, que és a inteireza,
Da mais terna poesia, o qual, eu mesmo,
Em sintonia, já fui capaz de fazer.
Como pode uma criação tão bela que conheço,
Ser a mais elegante das mulheres históricas,
Denotando-se o privilégio imediato,
De tornar-se a obra clássica dos meus devaneios.
Salvaguardar-te, iria a qualquer instante,
Sendo teu ego em solilóquio!
Regressando aos escritos originais,
No que tange o tempo que é só seu.
O que tens visto ou se perguntado?
Quais as respostas tens procurado?
Se dizer-te que nada disso eu sei,
E será no enigmático a clarividência,
Porventura, entregarias-me, o sentido que deténs?
Poema n.3.005/ n.74 de 2023.