THAY: ENTRE DUAS ALMAS
Como uma dança hipnótica,
Indubitavelmente consegues transbordar,
Todas as nuances que existem,
Somente com o seu jeito de versejar.
Sim, não deixe que digam o contrário,
Pois sois a verdadeira poetisa a declamar,
E constantemente deslumbrar-me,
Quando o dia amanhece, querendo falar.
Nasces como o sol atrás dos montes,
A água que corre direto para um rio!
A base de todos os pintores,
A ponte a levar-me a outros caminhos.
Uma magia entre sua alma e a minha,
Quando sou embevecido por tua presença,
Enquanto imagino o que ainda terei,
De elementos para viver escrevendo.
Eis que és os ramos de oliveira,
A epifania de um paraíso sagrado!
A magnificência dos pormenores,
Escondidas em muitos dos castelos,
Ao passo que, não tens se desvelado.
Como pode uma semântica, ser tão bela,
Que se comparado a ti, é complexo demais,
Dado ao fato que denota, a sua face,
Ser intensa e sem subterfúgios.
Thay, que os teus olhos místicos,
Sejam a porta de entrada para o céu,
Onde os arcanjos são ouvidos na constância,
Pelo qual eu possa sentir os inúmeros acordes,
Impregnando meu tempo, que outrora fora perdido.
Poema n.3.003/ n.72 de 2023.