THAY: JADE VIOLETA

Será que és tangível,

Desarmando-me ao passo que,

Eu seja tão vulnerável, quando,

Não consigo desvendar os teus mistérios?

Se uma luz se acende lá no céu,

Todas as coisas vão estremecer,

Pois sois um tipo de anjo reluzente,

À porta que ainda não se cerrou.

Um sonho a qual não se pode contar,

Sendo tão enigmática quanto as mulheres celtas,

E que o empirismo somente denota,

Aquilo que a razão, às vezes, se limita.

Nem de longe vens, a ser as antigas lembranças,

Mas o presente que adentrou minha vida,

E é por por isso que teço minhas odes,

Sem notar o quanto, os relógios têm segundos.

A semiótica a qual te evidencias,

Nesta manifestação inefável,

Dos florais que te perfumas,

Seja nas noites, ou através dos dias!

Vens como um trem da manhã,

Passando por inúmeras cidades,

Sendo imprescindível em todas as ocasiões,

Deste universo inexplorável.

Thay, vejo-te como uma jade violeta!

A pedra, no qual deveria ser guardada,

Para ser um anel, ou apenas um colar,

Visto que resulta daquilo que és de essencial,

Para o subconsciente desse ser mortal.

Poema n.3.000/ n.69 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 03/11/2023
Código do texto: T7923586
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