Pará, tudo
Para tudo
Você veio de lá eu sei
Tipo, teus vícios verborrágicos
Por eles embeveci, contudo
Sonhei.
Sonhei ter visto o conjugar de bela
Em forma de DNA, um vislumbre
Um doce feitiço, nem a fragrância
Que ela usava, encobria o cheiro dela
Cheiro de chuva no fim de tarde
Cheiro de grama e pés no verde
Cheiro de carinho, cheiro de colo
Cheiro até de manhã
Cheiro de fome, cheiro de sede
Cheiro de inocência ou não
Cheiro de fêmea no verão
Cheiro de rede
Enfim não era sonho, você é real
Você sangra, você cansa
Você mata, você ama.