DA SILVA

Outrora conversando

Da silva esquecia que sabia soquear.

O corpo com estranhas sensações

cavalado e indeterminado á tal momento,

não que lhe falte alguma inspiração,

mas é porque a dias que já foi...

O pensamento do muito embaralha as colocações

e assim segue no que parece estranho.

Não que não queira, não é de você.

Nossos corpos abrigam de momentos

Infernais ou astrais... Sempre totais.

Ao amanhecer não sabemos qual será a nova visão

Será que estou down?

Há a pagina branca, sem danças, tranças ou crenças.

Seguir calado é acumulo de novas idéias.

Resolverei tranqüilizar através de chá tetrahidrocanabinol.

Antes da substancia vem o cérebro...

Qual é a sua posição?

Qual foi o conserto do contexto?

Agora seguirei então

a mais nova inspiração,

sai da tribo que descoloria.

Sem um pingo de atração.

Sobe uma ferida na flor.

salve-salve a dor.

Se quiser desviar a rotina

você é quem sabe, quem sabe, quem sabe.

Então corre, escreva ao amor.

Cadastros de paz.

Ela não sai da sua cabeça,

sua vida, sua mente,

são cai, não sai, não vai.

O firmamento é a pedra do momento

que não sangra e só vai, vai e vai.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 23/12/2007
Código do texto: T789367