Carta a uma Mulher - III
Carta a uma Mulher - III
Carta a uma mulher
É um grito de amor
Que ecoa no Sertão
No meio da Natureza,
Do silêncio e da solidão.
A folhinha eu arranquei
O calendário ficou
A primavera chegando
Setembro se aproximando
Lembro de ti meu amor.
18 de setembro é teu dia,
E é com muita alegria,
Que venho aqui festejar
Cheio de amor e desejo
Louco pra te dar um beijo
Não vejo o tempo passar
Mulher de meia-idade
És tão noviça no amor
Se és avó bonita e carinhosa
Eu também sou avô
Meu dilema é essa paixão
Meu tema é a dor
Que dói sem saber doer
São meus versos e poemas
Sem métricas e sem rimas
Assim, é o meu amor por você.
Volta para o Recanto
Aqui deixei o teu canto
Não posso deixar de te amar.
Faz te mulher em mim.
Os anos passados,
Não foram anos perdidos
Foram anos achados.
Olha tuas mãos, elas são
A tua fé, é mantida pela esperança.
Trás para mim esse teu juízo,
Cheio de ansiedade e
Melancolia.
Aplaca aqui teu desejo, tua
Vontade, teus caprichos,
Liberta teu corpo e tua alma.
Parabéns Musa,
Feliz Aniversário,
Deus seja louvado,
Te amo.