Meu Pai
Quem o vê tão fraco e dependente,
Não supõe o homem que foi outrora.
Cristão sincero, pregador eloquente,
Piedoso devoto de Nossa Senhora.
Leitor compulsivo e orador fluente.
Foi sempre o amigo de primeira hora.
Homem honesto e cidadão decente
Conquistou amigos pela vida afora.
Discípulo fiel do "Ínclito Vicente",
Tratou o pobre por dentro e por fora.
Tratou as feridas e a alma adjacente,
Daquele que ri e também que chora.
Pai exemplar, foi sempre presente,
Desde o começo e também agora.
Confiou sua vida ao Pai Onipotente,
Que jamais esquece do filho que ora.
Recife, 23/11/2021
Ao meu Pai Adelito Xavier Correia