O VOO DA GAIVOTA
Sou como a gaivota
Perdida em céu pintado
Desconhece a morte
Em voo descontrolado
Desejando a vitória
De um sonho realizado.
Qual banida, indiferente
Da inércia do seu grupo
Alimenta-se de sonhos
Não pertence a este mundo.
Asas dos sonhos, plana
Além das nuvens, na neblina
No sol poente dos poetas
A gaivota bailarina.
Por outros mundos e espaços
Da solidão fez-se aliada
Arduamente busca perfeição
Na eterna caminhada
No céu da eternidade, voa mais alto
Fernão Capelo: a gaivota ilimitada.
Poesia dedicada ao famoso personagem do livro Fernão Capelo Gaivota, escrito por Richard Bach no ano de 1970.
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