AS MINHAS JANELAS /VISÕES /PENSAMENTOS
Neste castelo, sou rainha.
E não me deixo destronar.
Sentada à minha janela.
Em trono liberal.
Qual Cleópatra
espraiando seu olhar.
E, meu pensamento
dia a dia se arrebata.
Despertando-me emoções.
Deslumbramentos!
Ilusões!
Assoberbando, os meus olhos
de encantamentos tais.
E até por vezes, de prantos!
Que é a forma que enfrento,
de maior elogio patentear.
A emoção, é a maior alegria,
e o pranto, o sinal do preito.
Com que pretendo dedicar,
a minha grande admiração,
a esta paisagem tão bela.
Que nem em tela,
de pintor afamado.
Por mão de mestre,
a pode ultrapassar.
Esta paisagem, é divina.
E apetece apenas exaltar.
Nas minhas janelas! a passarada,
fazem ninhos, têm ninhadas.
Que ali se aninham a gorjear,
e que vejo de meu trono,
do parapeito, que escolho,
que está virado para o mar,
e para a inolvidável serra,
de majestade inflamar.
E, não me canso, de a contemplar!
Anoitecendo, a beleza se ofusca,
mas, está presa ao meu olhar.
E, as lembranças das histórias
de encanto, que guardo dentro de mim,
de as ouvir narrar.
De um passado remoto.
De marinheiros, que aqui chegaram.
Sulcando por estes mares.
Com as suas caravelas.
Navegantes de outros mares
e, de outras terras.
E que as vagas altaneiras,
os fizeram naufragar.
E no negrume da noite.
O milagre realizou-se
Da imagem de N. Senhora !
que a bordo era transportada.
Desaparecida nos destroços,
das naves destroçadas.
Esgotados, e sem esperança.
E sem a Sua Senhora.
Que o era de sua devoção!
Já pouco ou nada restava
àqueles homens acabados.
Nisto uma luz brilhante,
ilumina no horizonte,
daquela grande tragédia.
E a serra abençoada.
Lhes abre os braços fraternos.
E foi assim; os salvou,
e a tempestade amainou.
De T,ta
Mote de 18-12-2007
Postado a 19-12-07
21,14
Vejam lenda de N. Senhora da Arrábida no Google
Neste castelo, sou rainha.
E não me deixo destronar.
Sentada à minha janela.
Em trono liberal.
Qual Cleópatra
espraiando seu olhar.
E, meu pensamento
dia a dia se arrebata.
Despertando-me emoções.
Deslumbramentos!
Ilusões!
Assoberbando, os meus olhos
de encantamentos tais.
E até por vezes, de prantos!
Que é a forma que enfrento,
de maior elogio patentear.
A emoção, é a maior alegria,
e o pranto, o sinal do preito.
Com que pretendo dedicar,
a minha grande admiração,
a esta paisagem tão bela.
Que nem em tela,
de pintor afamado.
Por mão de mestre,
a pode ultrapassar.
Esta paisagem, é divina.
E apetece apenas exaltar.
Nas minhas janelas! a passarada,
fazem ninhos, têm ninhadas.
Que ali se aninham a gorjear,
e que vejo de meu trono,
do parapeito, que escolho,
que está virado para o mar,
e para a inolvidável serra,
de majestade inflamar.
E, não me canso, de a contemplar!
Anoitecendo, a beleza se ofusca,
mas, está presa ao meu olhar.
E, as lembranças das histórias
de encanto, que guardo dentro de mim,
de as ouvir narrar.
De um passado remoto.
De marinheiros, que aqui chegaram.
Sulcando por estes mares.
Com as suas caravelas.
Navegantes de outros mares
e, de outras terras.
E que as vagas altaneiras,
os fizeram naufragar.
E no negrume da noite.
O milagre realizou-se
Da imagem de N. Senhora !
que a bordo era transportada.
Desaparecida nos destroços,
das naves destroçadas.
Esgotados, e sem esperança.
E sem a Sua Senhora.
Que o era de sua devoção!
Já pouco ou nada restava
àqueles homens acabados.
Nisto uma luz brilhante,
ilumina no horizonte,
daquela grande tragédia.
E a serra abençoada.
Lhes abre os braços fraternos.
E foi assim; os salvou,
e a tempestade amainou.
De T,ta
Mote de 18-12-2007
Postado a 19-12-07
21,14
Vejam lenda de N. Senhora da Arrábida no Google