CAMPINAS DOS MEUS OLHOS


Olhar façuda de uma princesa,
Pulsando um sol ruralista,
Ó Campinas, ricas em beleza!
Estás na minha poesia e lista.

No cartaz da grande São Paulo,
Nas expressões latentes campineiras,
Bailando no cósmico auriazulado,
Árdua,  tu trabalhas à vida inteira.

Comercio, coletividades e vivência,
Fazem construir a maior cidade,
Do meu Brasil em toda existência,
Crescendo sem parar até nos arrabaldes.

Meus olhos se perdem na tua plenitude,
Na Campineira do terceiro milênio,
Nos teus estudos repletos de virtudes,
Tecnologia disparando no trimilênio.

Augusta por mãe natureza, é Campinas,
Histórica colonialista, do Brasil Imperial,
Republicana em todos os seus dias,
Nos marcos indígenas de um povo leal.

Campinas de rodovias e cafezais,
De histórias e de grandes heróis,
Vou recitar belos versos madrigais.
Em teus braços luzindo os teus faróis.

Subir em tua arte, poetizar e cantar,
Do alto da Torre do Castelo,
Pular pelas tuas seis janelas e falar,
Vislumbrando tua imagem bela.

Em tua casa, vou passar no Solar,
Do Visconde de Indaiatuba e olhar.







ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 29/11/2005
Reeditado em 20/09/2011
Código do texto: T78086
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