ESCOLHAS DA ALMA

 

“Que a cada dia você tenha paciência para as

  dificuldades, sensatez para as escolhas, delicadezas

  para as palavras, coragem para as provas...

  Ame muitas coisas, porque em amar está a verdadeira

  força! E o que for feito com amor estará bem feito.”

                                Vincent Van Gogh

 

     *Frase acima atribuída a Van Gogh

        Fonte: O pensador

 

Se a alma

tivesse apenas um corredor

e caminha-se por ele

Ao final

depois da tormenta

e da dor

encontraria uma porta

chamada poesia

 

Se a alma

tivesse apenas

uma noite vadia

uma madrugada vazia

e não precisa-se dormir

nem voltar para casa

Ao raiar o dia

o poema estaria ali

pronto para brilhar

 

Se a alma

tivesse apenas

a escolha de um lugar

para deitar o corpo

o faria junto ao mar

no cais do porto

E ao som das ondas

do canto das aves

no sopro do vento

encontraria seu doce alento 

no lento navegar

 

Se a alma

tivesse tempo

apenas para um gesto

de despedida

Deixaria um sorriso

e no olhar

um até breve

pois breve é a vida

no seu eterno renovar

 

Claudio Lima

 

 

Poema dedicado à Vincent Van Gohg

(Holanda 1853 – França 1890)

Considerado um dos artistas mais famosos

e influentes da história da arte ocidental.

Criou mais de dois mil trabalhos ao longo

de pouco mais de uma década, incluindo

860 pinturas a óleo.

 

A obra acima tem por título em inglês:

Seascape near Les Saintes-Maries de La Mer

(Vista do mar perto de Les Saintes-Maries de La Mer)

A obra é também conhecida como Paisagem Marinha.

Está exposto atualmente no Van Gogh Museum de Amsterdam

Saintes Maries foi um belo cenário para uma série de pinturas de

Vincent feitas em 1.888, quando viveu em Aries – França.

Ele  era levado a uma pequena aldeia de pescadores: Saintes

Maries, sobre a costa do Mediterrâneo, naquele tempo, com

menos de cem casas. Ali se recuperava  de seus problemas

de saúde e fazia alguns desenhos e pinturas dentre elas essa

paisagem marinha.

Van Gogh pintou esta vibrante paisagem ao ar livre, tentando

captar em seu quadro a cor do mar, e acabou por pinta-lo com

uma cor inconstante , sempre mutável.

 

Observação do autor:

Esse poema foi escrito em uma tarde de junho 2023

diante do mar da Praia do Bessa - João Pessoa - Paraíba

 

Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 07/06/2023
Reeditado em 24/06/2023
Código do texto: T7808075
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