Minha mãe

I

Fortaleza de amor inumerável,

Jardim ornamentado com o belo.

Elo que me une ao nobre sentimento,

Aquele cujo alcance é infindável.

II

Jornada de lindo amor e labuta;

Resiliência ante a dor, devoção.

Essência bem perfumada de paz,

Um coração sereno ante o caos.

III

Alma de leoa e beija-flor.

És pessoa que contempla o céu

E agradece pelo calor divino.

Em uma prece, que é fúlgido canto,

Com um simples “obrigado, meu Deus”,

Teu pensar é derramado no alto.

IV

Gracejo de fada, astúcia de gata;

Pura como o mar, sagaz como o mundo.

Não deixa de usar o ensejo do bem,

Estende a mão ao ver a dor de alguém.

V

Alma antiga como o verso chinês,

Amor expresso em gestos e sorrisos,

Espírito repleto de virtudes

Oriundas do vívido resplendor.

VI

Mesmo com meu pobre estilo,

Traduzo esse hino ao senti-lo.

Mãe é orquestra celestial e eterna.

Canção em festa é a alma de Jória;

Mamãe, você é minha glória infinita.

FilipeTávora
Enviado por FilipeTávora em 07/06/2023
Reeditado em 07/06/2023
Código do texto: T7807902
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