Minha mãe
I
Fortaleza de amor inumerável,
Jardim ornamentado com o belo.
Elo que me une ao nobre sentimento,
Aquele cujo alcance é infindável.
II
Jornada de lindo amor e labuta;
Resiliência ante a dor, devoção.
Essência bem perfumada de paz,
Um coração sereno ante o caos.
III
Alma de leoa e beija-flor.
És pessoa que contempla o céu
E agradece pelo calor divino.
Em uma prece, que é fúlgido canto,
Com um simples “obrigado, meu Deus”,
Teu pensar é derramado no alto.
IV
Gracejo de fada, astúcia de gata;
Pura como o mar, sagaz como o mundo.
Não deixa de usar o ensejo do bem,
Estende a mão ao ver a dor de alguém.
V
Alma antiga como o verso chinês,
Amor expresso em gestos e sorrisos,
Espírito repleto de virtudes
Oriundas do vívido resplendor.
VI
Mesmo com meu pobre estilo,
Traduzo esse hino ao senti-lo.
Mãe é orquestra celestial e eterna.
Canção em festa é a alma de Jória;
Mamãe, você é minha glória infinita.