Rita lee
Eu aqui, Rita ali e acolá...
Seguindo, cada um, o seu caminho.
Ela, o gorjear dum passarinho,
Eu, um tico-tico no fubá.
A Rita, que da Rita foi xará,
Alugou o meu peito, e tem mais:
Revolucionou meus ideais,
Sem dar ao meu café colher de chá.
A Rita aqui, a Rita ali, a Rita lá...
Foi ela quem me deu o alvará
Para roubar a flor do colibri.
E eu, ovelha negra da família,
Passei a vida aqui, numa vigília,
À espera de encontrar a Rita ali.