Ó LINDA!
Ó linda criatura!
Feita da própria candura,
Cheia de vida e ternura,
Deusa da formosura
Que do encanto se fez pura!
Ó pedacinho de gente!
De riso simples e decente,
És a verdadeira semente
Que este poeta carente
Ganhou de presente!
Ó rainha dos pudores!
Inocente como as flores
Que habita nos jardins multicores,
Um dia dominarás mil amores
Neste mar de horrores!
Poema dedicado à minha filha Daniela no seu primeiro aniversário. Em 02/01/84.