Escravos, Liberdade

No horizonte

O astro “macho” mastro chamejante,

Desperta mais uma vez.

Içando suas "velas"

Como de costume,

Apresentando um novo dia.

Os "carrascos" despertam

Estalando seus “chicotes”

Apressando-nos,

Para o “corre-corre” da vida.

Nas esquinas, praças e sinaleiras.

O preço da liberdade.

Lembro que outrora,

Tinha água, pão, trabalho e “ferro”.

Hoje “ela” já não denuncia mais,

Pois a cor que carregas,

Já não te livra da “chicotadas”.

Só te resta cativo ou furto.

Escravo, novamente escravo,

Mais escravo, cada vez mais.

Liberdade?

Hum! Liberdade!

Ti encontrarei na morte.