Das Dores
Entre as merencórias flores findava,
Junto com as dores levadas consigo!
Contudo o mesto sepulcro restava,
Em meio à pranto, adeus e gemido...
Nossa vã mocidade perece na história,
De tempos passados, que hoje bendigo!
E que as lembranças de triste memória,
Quiçá não pereçam em um pétreo jazigo...
Dedico ainda esta flor, lúrida, tristonha,
Tal como quem por ti tanto sonha,
Com o gozo celestial, dos anjos da paz...
Pois eis que junto ao Cristo marmóreo,
Nesse recinto plangente, merencório,
Olvidar nosso amor, esta campa jamais...