Às Poetisas e aos Poetas
Nossa mente trabalha
de maneira interessante,
às vezes em dias,
outras vezes de rompante.
E a alma de um poeta
está ligada a mente de forma constante...
Flutuam as letras,
ocupando o pensamento,
formando as palavras
com discernimento,
daí surgem os versos
a passar sentimento!
A mente vai mais longe,
atingindo o coração,
versos lindos saindo,
dignos de uma canção,
e o poeta suspirando
descrevendo a emoção!
De onde vem nossa inspiração?
Essa pergunta faço-me diariamente.
Ainda não achei a explicação...
Nascemos com um dom como uma semente,
alimentamos esse dom constantemente,
e escolhemos um estilo, inicialmente.
Caderno, lápis e caneta,
companheiros da viagem,
a bagunça na mesinha,
enche-nos de coragem,
a caneta quase já desliza sozinha,
e, à poesia, vamos dando uma roupagem.
Por fim são tantos rascunhos,
escritos de próprio punho,
colocamos em cada estrofe
o nosso parecer ou testemunho...
Revisamos tantas vezes,
como Janeiro vai a Junho!
Ao ficar pronta a nossa poesia
escolhemos a categoria
ou a forma de mostrar.
Aos leitores só exibiremos
nosso melhor que possamos dar
e eles, saibam bem apreciar.
Agradeço todo dia
por esse dom a se afirmar,
por anos o meu dom escondi
com medo de mostrar.
Agora entendi e estou a me orgulhar,
que é Deus em nosso ouvido a nos sussurrar...