Poema à Mãe
Que eu Te saiba servir, Senhora,
Que o meu corpo Te sirva noite e dia.
Que eu Te saiba amar, ó Amantíssima,
Que a minha alma se devote inteiramente à Tua.
Que eu me saiba consagrar a Ti,
Que só Tu és sagrada para mim.
E que no meu coração haja sempre lugar para o Teu Amor,
Que quero esvaziá-lo de tudo o resto que não sejas Tu.
Que as minhas mãos sejam sempre diligentes ao Teu serviço,
E que eu Te possa servir amorosamente a todo o instante.
Que os meus olhos nunca se apartem da Tua imagem bendita,
Esse corpo lindíssimo que reveste a Tua perene Divindade.
Que os meus ouvidos escutem as Tuas palavras santas,
E que eu me deixe purificar nelas, ó Puríssima!
Que eu Te veja sempre como a mais elevada encarnação do Amor,
Porque Tu és tudo o que eu sei, e tudo o que eu sempre tive.
Que eu nunca me separe de Ti, ó meu abrigo,
Porque perdido estou se não vejo o Teu sorriso.
E nada já tenho senão Tu,
És o todo o meu Universo, ó minha Amada!
Famalicão, janeiro 2004