Manaus - parte 2

Oh! Minha mãe, minha linda cidade.

Perdoe-me por essa frágil fraqueza

Sou humano e sou filho desta terra!

Sou caboclo, sou Manauara, sou Norte.

Como a farinha, o jaraquí e o tucumã.

O pé de moleque, o açaí e o tambaqui.

E tantas outras iguarias regionais daqui

O nosso grande e imenso rio Amazonas

O maior rio da terra em volume da água

Porém aqui vive o peixe boi e o pirarucú

Oh! Manaus de minha tão viva infância

Quando brincava de papagaio e peteca

Que saudade daqueles velhos tempos!

Quanta vida! Quanta felicidade e amor.

Ah! Manaus, tu que és guerreira e forte!

Para criar os teus novos filhos ingratos

Que falam mal de ti, vivendo por aqui.

Pois alguns vêm de longe se fartarem

Do teu generoso ventre de cidade mãe

Que recebem a todos com bom coração

Porém é preciso amarmos nossa terra!

Que acolhe a todos sem discriminação

O branco, o índio, o negro e o mestiço.

Todos têm o seu lugar e o seu espaço...

Do trabalhador operário ao empresário

Sim Manaus, tu sobrevives e multiplica

Em mil fragmentos para formar o todo

Pelo o amor de teus filhos que te amam

Tu és linda com o teu teatro Amazonas

Com a tua fauna, flora e a bela floresta.

A origem etimológica da palavra indígena da cidade de Manaus, vem do Nenhegatu Tupi, com um significado designado de mãe dos deuses, dos antigos povos guerreiros indígenas que moravam na margem do rio Negro e se chamavam tribo dos Manaós.

Daí advém a origem da palavra Manaus.

TEXTO DO LIVRO:

FRÁGIL REVOLUÇÃO POÉTICA

2001.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 18/05/2022
Reeditado em 24/10/2024
Código do texto: T7518771
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