Intemporal
Formas em si
Refugia-se…
Voz que cala
Poema que fala.
Tempo suspendia.
Versos da primavera.
Imensidão se amplia!
Me reconhecer
Caminho “in” viável.
Diz o sorriso da lua
Sonho à me enaltecer.
No teu rosto
Regresso-me perdido
Ao som do deserto
Teu dom querido.
Nas tuas águas
Remo no tom aberto
Coração revelado.
Sou eu aprendiz do amor?
Navego onde o sol
Me beija no ar da manhã.
Ponto da eternidade?
É amar-te...
Já não há urgência.
Do encontro.
Ontem...
Ao crepúsculo no amanhecer
Breve e intemporal
Num abraço de esplendor.
Só comigo e só contigo
Todo o invisível
Transformou-se.
O infinito do silêncio é...
Recomeçar…
Até não haver mais início.
És tu!
Linguagem mais produnda
Em sublime despertar.