Quase o teu nome

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Quase o teu nome

Diante de tanta beleza e timidez,

Angustia ter apenas o contato do olhar.

Saiba que sonho com o dia e o lugar,

Ainda que distante e improvável de encontrar,

No qual o meu sonho se concretizará de vez.

Apenas o desejo de tocar a tua linda tez.

Será que agora, sabendo da minha intenção,

O teu semblante enrubesceu com leve sorriso?

Busco homenagear-te, por que disseste não?

Recebe meus carinhosos versos, são todos teus!

Abrace-os com o fervor de um lindo adeus.

Imaginarias que hoje, sem aviso, houvesse o convite?

Eu respiro teus passos, todos eles, todos os dias...’

A busca continua, cheia de encantos e magias.

Dentre tantas, meu olhar te busca, convidativo.

Eu até entendo o medo de fixar teus olhos nos meus.

Não percebeste ainda que nos braços de Morfeu

Todo o sono se converte em energia dissipativa?

Ainda bem que estamos acordados, sem acordo.

Sim! Antes do consenso, o que impera é o sufoco.

Fiz um convite muito singelo, tu lembras?

Espero que o aceite e que venha logo.

Retira da agenda o medo e, sem protocolo,

Retribui a visita que gentilmente fiz.

Esquece do tempo, vem sem pressa.

Ao invadir a minha sala, senta e fica à vontade!

Rápido, nada presta – nem morno também.

A certeza que tenho é que tua visita me fará bem.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 23/11/2021
Código do texto: T7391806
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