Quase o teu nome
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Quase o teu nome
Diante de tanta beleza e timidez,
Angustia ter apenas o contato do olhar.
Saiba que sonho com o dia e o lugar,
Ainda que distante e improvável de encontrar,
No qual o meu sonho se concretizará de vez.
Apenas o desejo de tocar a tua linda tez.
Será que agora, sabendo da minha intenção,
O teu semblante enrubesceu com leve sorriso?
Busco homenagear-te, por que disseste não?
Recebe meus carinhosos versos, são todos teus!
Abrace-os com o fervor de um lindo adeus.
Imaginarias que hoje, sem aviso, houvesse o convite?
Eu respiro teus passos, todos eles, todos os dias...’
A busca continua, cheia de encantos e magias.
Dentre tantas, meu olhar te busca, convidativo.
Eu até entendo o medo de fixar teus olhos nos meus.
Não percebeste ainda que nos braços de Morfeu
Todo o sono se converte em energia dissipativa?
Ainda bem que estamos acordados, sem acordo.
Sim! Antes do consenso, o que impera é o sufoco.
Fiz um convite muito singelo, tu lembras?
Espero que o aceite e que venha logo.
Retira da agenda o medo e, sem protocolo,
Retribui a visita que gentilmente fiz.
Esquece do tempo, vem sem pressa.
Ao invadir a minha sala, senta e fica à vontade!
Rápido, nada presta – nem morno também.
A certeza que tenho é que tua visita me fará bem.