O MENINO E O TREM

O MENINO E O TREM

Lá vai o trem, lá vai com o menino;

E quem aqui ficou pensa que o perdeu para sempre.

Ledo engano, um dia com certeza irá cruzar novamente no “destino”

Lá vai, lá vai o trem,

Deixando saudade e lembrança;

E se a poesia nasce de fato do espanto;

Viva então o susto e o questionamento.

Com Luciana foste à praia de Ipanema;

E banhou-se nas águas do mar.

Dentro da noite veloz, ponto de luz infinitamente.

Isso mesmo seu Ribamar;

E segue cá a pergunta que plantaste em nosso coração;

Ou seria uma esfinge emblemática a dizer

Não cabe no poema o preço do arrôz e do pão.

É meu amigo, você que nasceu José,

Que na Jamaica brasileira iniciou um movimento.

Foste por duas vezes imortal, uma na academia e outra ainda o é

E somos pelo eterno momento.

E agora José, foste para o além do além;

Onde há de executar com alegria seu ofício.

Lá vai o trem com o menino, lá vai, lá vai, lá vai o trem.

finjoquesoupoeta
Enviado por finjoquesoupoeta em 04/11/2021
Código do texto: T7378377
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