Muitos falam, já falaram ou ainda falarão dessa
corrida implacável, tempestiva e cruel do tempo.
CORRIDA CRUEL
Nem tento mais segurar o tempo. Mesmo que tente pará-lo, ele corre de mim
Suplico ao tempo que PARE para que ao menos eu possa ajustar os ponteiros do relógio que marcam meu tempo
Esbarramos os dois, eu e ele
e na rota de colisão, eu corro e ele me alcança
E mesmp na contra mão
Vai ele espreguiçando doce e melodioso
Não respeitando minhas fragilidades, medos
e vontades. Corre louco e desenfreado nessa
corrida cruell
Quando uma poetisa generosamente se dá ao trabalho de ler e interagir com uma Prosa tão simples, mas tão do fundo da alma como essa que publiquei, sinto-me honrada e agradecida por saber que estou o caminho certo, sua interação abrilhantou meu tempo, um beijo
Aceite essa flor
Obrigada poetisa Valv
27/10/2021 17:12 - Val Bernardino
Ando correndo por aí /Levando e trazendo plantios /Planto aos montes e colho no pingado/A sabedoria do acolher vai além do olhar.Grita a alma em agonia/Canta os lábios aflitos/Goteja os olhos sedentos/Na irmandade desta vida...Aos gritos eu louvo/A paixão me conduz o silêncio/Da grandeza do meu saber /Planto no tempo, no tempo sem horário /Um tumulto de experiência transmutando pelo tempo.Lindo e reflexivo texto.Parabéns, poetisa Ysabella!
Para o texto: Corrida cruel (T7372753)