Três Hinos a Djefa(8)(Poema 18)
I
Vem curar, oh deus Djefa, todo aquele
Moribundo que se arrasta pelo mundo
A reclamar dores malditas e horríveis.
Oh, deus da cura, deus que proporciona
A todo homem o pleno poder bendito,
Tu, que estás sempre diante da cura,
Vivifica todo ser em seu pleno estar.
Todo homem vive em constantes
Dores, sempre a buscar o bem-estar,
A felicidade e todos os tipos de prazeres
Fruitivos, porém, os poderes demoníacos
Estão sempre a lançar no homem
As inconstantes doenças levando
A morte ao seu mais profundo prazer.
Cura, oh deus, os leprosos, os melancólicos,
Os que choram por uma cura e nunca
Estão bem dispostos com seus corpos
Depauperados pela dor e tristeza.
II
Tu colocas as mãos sobre os doentes
E eles voltam a ser saudáveis e completos,
Tu estás sempre diante da doença e da dor
E não te contagias pelo sofrimento.
Tua mão se estende sobre o Egito diversas
Vezes e com tua misericórdia a saúde é
Mantida nas terras do Egito.
Vivos e mortos são teus servos, oh deus
Djefa, com teu pensamento poderoso
Podes criar toda situação aprazível
Aos seres humanos, desvela oh deus
Todos os seres humanos como papiros.
III
Oh, tu, Djefa, deus da abundância,
Deus que multiplica tudo que toca,
Teus poderes são incríveis e com
Milhares de anos tu conseguistes
Teus poderes sobrenaturais.
Em tuas mãos o ankh divino revela
A Ordem Cósmica, em teus pés tens
Todo o Universo eterno e imortal.
O Egito te brindará com flores enquanto
Tu protegeres nossos destinos, vidas
Tua presença é eterna em nossas existências,
Pois tu és um deus imorredouro na Terra.