O Poeta e sua Musa
Dizem que sou Musa e tanto,
Que até me desatina...
É um Muso, um Poeta,
Cronista e trovador
Que escreve e assina
Belos Sonetos de amor.
Isso traz-me alegria
Ser por alguém tão querida
Ter teus versos de ousadia
Que iluminam minha vida.
Mas o que ninguém atina
Que só "Ele" é meu encanto
Senão, aqui do Recanto,
Eu seria a “Messalina”!
Meu Poeta e Rei meu,
Que me usa e abusa...
Todos sabem... menos eu
Me diga: sou tua Musa?
Se é verdade esse fato,
Tu és meu Muso também.
Não existe desacato
Quando há o querer bem!
És meu Muso adorado
E, qual é o mal que tem?
Se amar for um pecado
Quero pecar de uma vez
Sem bloqueio e timidez,
Contigo sempre ao meu lado!
(Milla)
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És, sim, a musa querida,
A inspiração personificada,
Que sempre me faz escrever
Mil e um versos de amor...
És a poesia em flor,
Alento do meu viver...
Comigo te quero, minha amada,
Ao longo de toda a vida!
(Mário Roberto Guimarães)
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Ser musa é ser escolhida
Melhor, quando de surpresa,
E ser a graça na vida
ter o cetro de realeza
Do poeta que se inspira
E pela estrada caminha
Sonhando com sua bela
Que ele chama: "rainha".
É respirar como ele
No mesmo rítmo, a canção,
É dizer, "te aceito amado,
Dentro do meu coração".
O poeta enaltecido
Entra em órbita, de alegria
Sua musa o corresponde
Já não é mais fantasia.
Não importa se é amor
Não importa se é amizade
Ele tem dela o calor
Ela existe de verdade.
Por isso eu não condeno
Ser a musa de alguém
É como um doce veneno
Que ao leitor faz tão bem.
(Claraluna)
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