Para Takinho – um brincador de palavras
No brincar com as palavras
E pelo brotar dos sentimentos
Transforma letras em imagens
Pelo que vai no pensamento.
O grafite torna cor
Então tudo se transforma
E num barco de calmaria
A noite faz virar dia
A chuva, virar sol.
No que escreve,
Desordena o universo
Nas figuras dos versos
Que se represam na mente
Se duvidar, faz uma dor latente
Virar um buquê lilás.
Assim, do nada, de repente...
Uma nuvem vira telhado
O sol, vira água do mar
Mágica plena singular
Alegórica e fervente.
Como escritor singular
Vai jogando as palavras
Nasce, então, uma prosa inteira
Que viaja em cada olhar...
Viram telas de cinema
Pós-modernas, surreais
O detalhe:
“Sem perder a ternura jamais”.
Os versos são ternos
Viaja até o olhar
Escreve este poeta
Para quem sabe sonhar.
Em fugas de suavidade
No desejo de escrever
O poeta faz ver
Que é possível sempre amar.
No escrito alegórico
Tudo pode transformar
E a vida se torna leve
No seu brando criar.
Nos quadros grafados
Por letras inspirados
Se elevam rios com eclusas
Para depois virar véu
Nuvens, luas, estrelas-musas
No teclado, na paleta, no cinzel.
Para o querido Takinho, que emana a ternura e a serenidade, vão meus votos de Saúde! De luz, alegria e paz! Maria