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E eu respiro fungos... Eu os respiro.
Sinto a melodia poupar o vento.
Índices, suponho... De calento.
Como um presságio (ou relevo) que retiro.
Eu respiro ideias... Eu as respiro.
Numa outra posição, me transfiro.
Como quem não quer nada a ver,
Com tudo que deve, deveria, poderia ser.
São tantas passagens bíblicas, tantas.
Umas condizentes comigo, outras santas.
Tal pecador que sou, tal irreversível.
Um pouco de todo universo invisível.
E tem pessoas que eu guardo no coração,
Que eu ainda guardo por devoção,
Mas quem sabe não sou eu,
Se todo amor sobreviveu.
Porém guardadas e bem guardadas, estão.
Um pouco do sim, um pouco do não.
Pela oposição e negação,
Está tudo no padrão.
Me lembrei que o ódio e a raiva são nada,
São fraquezas desnecessárias,
Só me provocam falhas,
Que prejudicam a caminhada.
Não adianta inveja, nem luxúria, nem tensão,
Num mundo onde não sou nada, nem eles são.
Qual é a preocupação que tanto me envolve?
Essa maldição é pura provocação.
Até que eu prove o contrário, então...
Não me resta opção...
Senão...
Guardar no coração,
O que for benção.
E o que é menção...
Ao amor infinito,
Não o que dão.
Mas, repito, sou nada.
E nada continuarei sendo.
Vivendo e revendo...
Assim que vai sendo...
Queria findar o texto pelo cansaço...
Mas tem mais... Terá mais.
Vou reservar espaço,
Para voltarmais tarde, até depois. (Paz)
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