A VOZ
Ouço a doce voz dela
em melodias angelicais.
E sinto das suas mãos,
o consolo dos meus ais.
E por entre as noites,
nos beijos e carícias.
Tornei-me seu homem
e ela a minha menina.
Ouço dela a branda voz
a clarear todo meu dia.
Como aquecendo o coração
que outrora nada sentia.
Lembro do largo sorriso,
da boca de carne macia.
Sinto ainda o perfume
e sua ausência me agoniza!