Seu Zé!

Era daqueles senhores...

Que só de olhar presume que conhece;

Simples, integro, daqueles que se perguntar, A cidade toda conhece. Claro que para um senhor tão amado, adjetivos a atribuir e usar são quiméricos;

Seus filhos provavelmente de pai!

Mas não se engane; Não foi pai só no nome, mas ao pé da letra, Daqueles que mesmo se não tem sangue, é filho.

A viúva? Chamaria ele de teimoso, Enquanto o descrevo em palavras lembro vividamente Valdireis falando: “deixa de ser teimoso Zé...” - naquele tom diário do casal de longa data.

Os vizinhos? De homem respeitador, homem de Deus.

Os netos eu não sei bem! Creio que de Homem. Comumente garotos tem copiosos exemplos a seguir, assomado da família, Um dos meus era e será ELE!

Que embora tenha partido seu legado estará vivo.

Seu Zé era daqueles que você encontra na porta de casa;

Sentado numa cadeira com a bíblia no colo ou em um de seus cochilos da tarde;

Contador de histórias, com um caminhado que,

Expressamente mostrava o quanto trabalhou e viveu, mas sem pressa alguma, Como um dos dons da idade sendo a sabedoria, pois a tinha de sobra;

Se brincar, Deus deu a ele bacharelado, mestrado e Doutorado na bíblia. Pois esta fazia parte de sua vida, seu livro predileto, seu manual de instruções.

Você que não o conhece, já imagina, respeitado e amado ele era.

Deixou 3 homens e 6 mulheres, a viúva, além de outros 10 novos filhos tidos como netos. Ele foi de encontro com Deus, deixando legado onde passou e uma família tão grande, quanto o homem que era.

Thiago Santiago, Jaize Santiago - 28 de janeiro de 2020

Poema feito pelo neto mais velho, e uma filha apaixonada pelo homem que ele era... um tributo a quem nos permitiu ser quem somos, embaixo das palavras e ensinamentos de um homem, que merecia uma admiração e reconhecimento sem limites.