Para Quintana eternamente
Quintana, se visses agora
O que foi feito das ruas
As ruas que foram tão tuas
Na cidade que agora adormece
Vivaz, só faz sala o brilho da Lua
Que rondou teus passos solitários.
E neste meu inventário
Vejo teu quarto como o deixaste
A máquina de onde nasciam poesias
Objetos variados e a cama por fazer
Modestas partes do teu viver, poeta.
Então, teimo em rever
Teus amores de fantasia
As que te inspiraste um dia
Greta, Bruna e Cecília
Teus bens com nuances de baunilha
Para o teu coração passarinho.