NA JANELA DO TEMPO
Ainda guardo um retrato,
Junto a outros empoeirados,
Pendurados na estante,
Simples ou complexas distantes.
No etéreo período que primo,
Olhar pelas janelas das lembranças,
Num tom cinza em esperança,
No leito deleito divago.
Que seja assim nesta idade,
Sentir sem sentir o que invade,
Na dor que é dor de outra dor,
Cacos que determinam amor.
Dos diversos tons da flor,
Que mesmo em imagem trazem seu odor,
Que chega nas lembranças do que fixa em memória.
Belezas guardadas de uma história.
Assim preso na biografia em verdade,
Que chega da estante num instante que abriga
O reflexo de almas caídas
Na superfície de uma vida em contínua idade,
Fugaz continuidade.
Ainda guardo um retrato,
Junto a outros empoeirados,
Pendurados na estante,
Simples ou complexas distantes.
No etéreo período que primo,
Olhar pelas janelas das lembranças,
Num tom cinza em esperança,
No leito deleito divago.
Que seja assim nesta idade,
Sentir sem sentir o que invade,
Na dor que é dor de outra dor,
Cacos que determinam amor.
Dos diversos tons da flor,
Que mesmo em imagem trazem seu odor,
Que chega nas lembranças do que fixa em memória.
Belezas guardadas de uma história.
Assim preso na biografia em verdade,
Que chega da estante num instante que abriga
O reflexo de almas caídas
Na superfície de uma vida em contínua idade,
Fugaz continuidade.