Os Souzas da vida

Quem teve as flores tenras outrora laceradas
E de florestas negras viu povoados os sonhos
A sua dignidade sendo ferida em vis pedradas
Não pode senão, enxergar os dias tristonhos.

Quando olha as estrelas e vê cristais gelados
Passa a pensar que a morte é doce e serena.
Pois nela os sentimentos ficam enregelados
E por tão sofridas dores já se pagou a pena...

Mas ao ver a "Cruz" já lá no monte erguida...
Curva-se ajoelhado a cumprir sua penitência
Tentando só livrar a alma dessa aridez vivida.

Assim segue sua estrada triste e abatida...
A "Acrobata da dor" que esconde a carência
Afogado as mágoas dos "e Souza" da vida.
 
Adriribeiro/@adri.poesias
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Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 18/04/2021
Reeditado em 18/04/2021
Código do texto: T7234668
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