Lembra, véia?
Seo Cráudio todo Esgualepado, “malemá” respirando e com mais ferro pelo corpo, do que tem na lage de sua casa...
É novamente internado pela..., sei lá quantas vezes foi..., diz para dona Creonici sua esposa, sentada a seu lado no conhecidíssimo hospital da cidade:
-É minha véia, tu se alembra quando eu cuaze me afuguei naquele buraco xeio diágua, afundado da mina...?
Pois é minha véia, eu mi alembro muito bem que foi tu que atirou aquela varinha beim fininha pra mode eu me tentá mi sarvá, e grassas, mi sarvei memu. Tu ti alembra véia?
Tu sempre ali firme, do meu lado. Não é véia!
- E quando eu caí do cavalo lá no grotão da róssa.
Um cavalinho que era manssin, manssin dimais!
Um durminhocu de molénga, era o magrelo...
Tanto, que inté oji tô cabrêro e nãum çei, de como é que foi que aquele istrupici se desarvorou e desgarrô a corrê daquela manera, morro abaixo, estrada fora e me feis istrumbicá no xãum! Parecia poçuidu pêlo coiza ruin, o coitado...
Parecia inté que arguém biliscô seu traseiro ( du cavalo é craru, véia).
E dadondi tava tu?
Ali, do meu lado, firmi, inguau um posti fincadu no banhado, né véia!
Tu ti alembra diçu tumbéim, véia?
-Agora num çei se tu vai se alembrá véia, daqueli dia que um treim carregado di carvão cuaze mi pegô di geitu, e se nãum foçi eu sartá na ribamssera, ia mi isburraxá, pur comprétu.
E óia que neim prissizava di tá xeio...!
E dadonde tavatu? Ali, bem atrais di mim, não é memu véia!
E teim outraz veis, que nem quéru mais mi alembrá...
Tenhu sincatris pêlo corpo interinhu, pra nãum mi fazê isqecê nunquinha!
Seo Cráudio todo Esgualepado, “malemá” respirando e com mais ferro pelo corpo, do que tem na lage de sua casa...
É novamente internado pela..., sei lá quantas vezes foi..., diz para dona Creonici sua esposa, sentada a seu lado no conhecidíssimo hospital da cidade:
-É minha véia, tu se alembra quando eu cuaze me afuguei naquele buraco xeio diágua, afundado da mina...?
Pois é minha véia, eu mi alembro muito bem que foi tu que atirou aquela varinha beim fininha pra mode eu me tentá mi sarvá, e grassas, mi sarvei memu. Tu ti alembra véia?
Tu sempre ali firme, do meu lado. Não é véia!
- E quando eu caí do cavalo lá no grotão da róssa.
Um cavalinho que era manssin, manssin dimais!
Um durminhocu de molénga, era o magrelo...
Tanto, que inté oji tô cabrêro e nãum çei, de como é que foi que aquele istrupici se desarvorou e desgarrô a corrê daquela manera, morro abaixo, estrada fora e me feis istrumbicá no xãum! Parecia poçuidu pêlo coiza ruin, o coitado...
Parecia inté que arguém biliscô seu traseiro ( du cavalo é craru, véia).
E dadondi tava tu?
Ali, do meu lado, firmi, inguau um posti fincadu no banhado, né véia!
Tu ti alembra diçu tumbéim, véia?
-Agora num çei se tu vai se alembrá véia, daqueli dia que um treim carregado di carvão cuaze mi pegô di geitu, e se nãum foçi eu sartá na ribamssera, ia mi isburraxá, pur comprétu.
E óia que neim prissizava di tá xeio...!
E dadonde tavatu? Ali, bem atrais di mim, não é memu véia!
E teim outraz veis, que nem quéru mais mi alembrá...
Tenhu sincatris pêlo corpo interinhu, pra nãum mi fazê isqecê nunquinha!
Sabe véia, agora que caiu minhas fixa na caxóla.
Eu axu que tu queria memu era di mi matá, véia disgrassada.
Pra adispois botá as mão nu meu dinheru.
Mas eu nãum võ morre tãum sedu i tãum fassim anssim, sua disinfelis. tire o pangaré da xuva, içu sim!
E óia a belesura que eu arrumei pru teu lugâ, véia marvada!!!
Eu axu que tu queria memu era di mi matá, véia disgrassada.
Pra adispois botá as mão nu meu dinheru.
Mas eu nãum võ morre tãum sedu i tãum fassim anssim, sua disinfelis. tire o pangaré da xuva, içu sim!
E óia a belesura que eu arrumei pru teu lugâ, véia marvada!!!