MARIA

Maria, minha avó Maria

Tantos filhos, benditos filhos

Seguiu a vida como podia

Vencendo com rezas os empecilhos!

No fogão a lenha

De sua casa de chão

"Que comida sempre tenha"

Cantarolava em sua oração!

A vida teceu sua teia

Tantos filhos, muitos netos

Casa cheia, quintal de areia

Brincadeiras e afetos!

Maria, minha avó Maria

Te reverencio, te respeito

Que chegue enfim a calmaria

Te guardarei dentro do peito!

POESIA DEDICADA A MINHA AVÓ MATERNA, MARIA FILOMENA DA ROSA, QUE VIROU ESTRELA NO DIA 19/03/2021 AOS 97 ANOS DE VIDA. EM MEIO A UMA PANDEMIA, MARIA MORREU SEM DOENÇA, MORREU PORQUÊ SEU CORPO CANSADO QUIS LIBERTAR SEU ESPIRITO AMADO!

*Interação do Poeta Jacó Filho*

MARIA

Memórias que santificam,

Além da razão que tenho,

Respeitos que glorificam,

Imagens que sempre ficam,

Ascendem-vos com empenho...

Sandra Laurita
Enviado por Sandra Laurita em 20/03/2021
Reeditado em 21/03/2021
Código do texto: T7211734
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