O acordar da Cidade

O Acordar da Cidade (97)

I

A cidade, aos poucos, despertando,

As ruas a vida, vão ganhando !

Surgem os primeiros, raios de claridade,

Assim vai a cidade, ganhando vivacidade!

II

Em todas as artérias, surge a vida,

Começa para todos, a sua corrida!

Uns, que aos trabalhos vão

Para assim poderem, ganhar seu pão!

III

Abrem-se os escritórios, e repartições,

Fazem-se requerimentos, e petições!

Nos tribunais, com suas audiências,

Nos hospitais, aplicam-se as ciências!

IV

Abrem as escolas, para ensinar,

Ensinando alunos, a estudar!

Mais além, a mercearia abriu,

E um preso à polícia fugiu!

V

As oficinas, e suas reparações,

As valas, e suas escavações!

Carpinteiros, assenta janelas

O varredor, limpando as ruelas!

VI

As casas velhas, carcomidas,

Pelo caruncho, consumidas!

Onde há restaurantes, e tabernas,

Os militares, saindo das casernas!

VII

Os saudosos pregões, matinais,

Os ardinas, apregoando jornais!

Os taxis apanhando, o passageiros,

Avançando para serem os primeiros!

VIII

A cidade plena, de vida pulsante,

Sua vida, é uma vida constante!

O dia muito cedo começou,

E o coração desta, cidade pulsou!

J. Rodrigues 14/01/2007

Galeano
Enviado por Galeano em 31/10/2007
Código do texto: T718069
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