Lilás:
A lua cheia de Maripenna!
Fosse ‘teu eu’, regedor terreno do mundo
Só pelo bem que ele, te satisfaz
Não haveria solo infecundo
Nem cinzas de amores, idos
Nem dores, ...seres perdidos
Sob o predomínio vivo, do teu Lilás!
Tivesse o homem, mais luz na alma
Não sendo frívolo, frio, vil e tão mordaz
Tudo se revestiria de mais calma
Respeitar-se-ia cada um, seu jeito
Sem amarras, dogmas e preconceitos
Sob o domínio altivo, do teu Lilás!
Se vidas pudessem, ser realçadas
Como se acende candeia num luzeiro
Enxergar-se-ia melhor, espinhos, pedras, o fim da estrada
Num clarão feito ponte pra uma, longa caminhada
Sem atrasos, receios, sem obstáculos e nem medos
Sob o flash esfuziante, do teu Lilás!
Se o bem de fato quiser prevalecer, nesse instante
Apartar-se de vez do mal, que tanto o sucumbe
De imediato se alastraria uma enorme, corrente do bem
Com Deus, seus anjos e santos, entoando em coro um “AMEM”
O céu se adornaria de todas as luzes, de todos os vagalumes
A Lua cheia por instantes vestiria um lindo vestido de Seda...
L
I
L
Á
S!