AO MEU RECIFE
Meu Recife, estás calado, distante,
Estou em ti, sem que me abraces.
Penso não mais vir ao teu encontro,
Pelo menos, idealizado e programado por mim,
Não porque falte o meu amor para contigo:
É o preço exigido às minhas emoções,
Não mais estar comportando nos meus limites.
Sei, sempre enfrento situações adversas.
Porém, quando penso ser possível a felicidade,
Surgem nuvens tensas e com elementos nocivos.
Recife, 18 de junho de 2011.
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Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Safra Poética", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2020 (Página 101).
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