Caminhoneiros!
Hoje coloco minhas letras no papel.
Para vocês heróis do meu Brasil.
Vocês que riscam o chão preto queimando borracha.
Fazendo a turbina gritar.
Coração apertado na saudade de casa.
Saudade dos barrigudinhos.
Saudades da cozinheira.
Saudades da comida boa.
Saudades de uma cama macia.
Coração apertado com medo da bandidagem.
Que dá vida não tem piedade.
Medo do que será encontrado na quebrada da curva.
Pouco dinheiro no bolso, mais é saudade que transborda.
Carga mais pesada do que traz nas costas.
Tão pesada que chega a doer.
É o filho que cresce distante dos olhos.
Tempo que vai e não volta.
E a vida segue dia e noite, noite dia.
Mais não tem jeito, é o pão de cada dia.
É o progresso da nação.
Mais o que vai no coração.
Só ele e DEUS sabe.
Ninguém pensa, ninguém sente.
Parar não pode, em DEUS as energias têm que buscar.
Att.a.m.p.18122020.