As fragrâncias de Florbela

Por trás daqueles vitrais

Engolida tarde à dentro

Contemplando seus umbrais

Revolvida em pensamentos

Furtiva através da janela

Aos suspiros flor tão bela

Tomada de sentimentos

Olvida a mulher fustigante

D'alma e vida inquietante

Foge-lhe à lembrança solta

O quê o futuro lhe guardara

Naqueles sonhos de menina

Um presente de vanguarda

E o passado uma quimera

Que a subjetividade espanca

Inundando as primaveras

As fragrâncias de Florbela

Aspergida em suas pétalas

A inspirar os corações

E os sentidos dos poetas

Edvan Souza
Enviado por Edvan Souza em 24/10/2020
Reeditado em 24/11/2021
Código do texto: T7095491
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.