Rosas e Margaridas
Um grito! Não por favor, não pelo amor,
no seu globo ocular a imagem do seu agressor.
Caída não acreditou, alguém que ela se apaixonou,
se declarou, amou e até flutuou.
Alguém que junto planejou, sonhou,
acreditou, lutou e conquistou.
Hoje se decepcionou, seu amor te machucou,
agora de pé reconhece que só por Deus respirou.
Arrasada se recordou,
primeira agressão; se pergunta porque não denunciou.
Um mergulho na decepção, não lhe permite o perdão,
se sente culpada mas lhe cabe tal punição.
Pétala quebrada, seu jardim é dentro de casa,
já não se relaciona em toda face enxerga o mesmo cara.
Fatídico dia, marcou sua vida,
hoje comemorou conseguiu ir na padaria.
Está animada; enfrentou o mundo e a fila,
um prelúdio pra quem pensou que não sobreviveria.
Há jardineiros e "jardineiros, quantas rosas? Quantas margaridas?
Que não escaparam e hoje não mais frutificam.