BATIDA FRENÉTICA DA POESIA
O menino já não esta andando triste na calçada
O menino segue agora o sol brilhante
Viajando nas belezas da Avenida Brasil,
Como nunca viajava antes
Os gritos de socorros já foram atendidos,
O menino tem belos sonhos atendidos,
Vive cada momento
Como si fosse o último,
Sorrindo e cantando as belezas do bosque municipal.
O menino observa os orelhões tangaraenses
Vê a fauna e flora estampadas:
Onça preta e pintada
Também vê o peixe pintado;
Também vê o tuiuiú pantaneiro,
Capivara, praça da bíblia.
E a praça dos pioneiros;
Vê os córregos correndo águas límpidas
Vê as belezas ao luar,
Vê as verdejantes árvores da cidade
E de viver em Tangará
O menino agora é feliz
O menino viaja pelos jardins da cidade
Sente calafrio
E está cheio de felicidades
Ele gosta de ver o Sepotuba
Gosta de tomar banho no Ararão
Sente o prazer de atravessar a Tancredo Neves
E na Expusera se extravasa de emoção
O pequeno poeta avulta seu olhar crítico
Sentindo a batida frenética da poesia
Observando a paisagem geográfica
Da cidade, criança na adolescência.
Que se vislumbra no andar da carruagem
Penetrando da miragem
De um novo tempo vindouro
Como um anjo celestial,
De carnaval a carnaval
Entre serras e cerrados
Perto do maravilhoso Pantanal.
Tangará da Serra – MT, 1999.