Minha …
Mãe se estende ao leito,
ao encontro do olhar triste,
quase mendigando um favor.
É um olhar de súplica constante
no silêncio da solidão retida.
É um encontro demolidor
que rasga a alma, fere o interior
tanto machucado.
Ah, mãe, é cruel fenecer assim ao seu lado,
vendo a extinção dos nossos dias,
dias antes alegres, sorrisos,
brilho nos olhos, hoje afugentados,
vagam em outros trechos,
que não os nossos.
São dias que engolimos,
tragamos, enquanto somos levados,
carregados para nossos finais,
desperdiçando tanto amor que temos.
No silêncio que nos une, sabemos,
conseguimos ver a dor,
o momento da despedida,
uma forma estranha de expressão,
mas, é um jeito que encontramos;
uma estrada de espera
enquanto os dias rolam pela casa vazia.
Pelo seu jeito de olhar triste,
num fictício ar de alegria,
uma falsa recepção de conformismo
onde não nos enganamos mãe.
Me guarde vos rogo,
minha querida mãe.
Mãe se estende ao leito,
ao encontro do olhar triste,
quase mendigando um favor.
É um olhar de súplica constante
no silêncio da solidão retida.
É um encontro demolidor
que rasga a alma, fere o interior
tanto machucado.
Ah, mãe, é cruel fenecer assim ao seu lado,
vendo a extinção dos nossos dias,
dias antes alegres, sorrisos,
brilho nos olhos, hoje afugentados,
vagam em outros trechos,
que não os nossos.
São dias que engolimos,
tragamos, enquanto somos levados,
carregados para nossos finais,
desperdiçando tanto amor que temos.
No silêncio que nos une, sabemos,
conseguimos ver a dor,
o momento da despedida,
uma forma estranha de expressão,
mas, é um jeito que encontramos;
uma estrada de espera
enquanto os dias rolam pela casa vazia.
Pelo seu jeito de olhar triste,
num fictício ar de alegria,
uma falsa recepção de conformismo
onde não nos enganamos mãe.
Me guarde vos rogo,
minha querida mãe.