A mulher e o poema a dois
Deitei com ela
Sei que fora precipitado
Mas não conseguia segurar
Seu corpo sempre me convidando...
Um belo corpo,
Seduzindo o movimento,
Tornando a beleza visível
Às memórias mais profundas...
À noite que não findava e nem nos deixava,
A cama de quem aclamava o corpo seu,
O espelho reflexo perplexo ao gozo nosso.
O prazer de ter estar consigo assim comigo.
Fecundando-nos de poesia
Encontrando assim
E não mais se tendo
A própria cria que se cria.
Como poderia deixar de amar?
O tempo sempre sendo o que somos. Cada instante
mais que o recomeço do restante,
pois deixa em nossas mãos a sua presença.
Serei sempre o poema
E você...
suas curvas macias
a água escorrendo
seu som, seu gemido
seu desejo contido
seu doce sentido.
Deitei com ela
Sei que fora precipitado
Mas não conseguia segurar
Seu corpo sempre me convidando...
Um belo corpo,
Seduzindo o movimento,
Tornando a beleza visível
Às memórias mais profundas...
À noite que não findava e nem nos deixava,
A cama de quem aclamava o corpo seu,
O espelho reflexo perplexo ao gozo nosso.
O prazer de ter estar consigo assim comigo.
Fecundando-nos de poesia
Encontrando assim
E não mais se tendo
A própria cria que se cria.
Como poderia deixar de amar?
O tempo sempre sendo o que somos. Cada instante
mais que o recomeço do restante,
pois deixa em nossas mãos a sua presença.
Serei sempre o poema
E você...
suas curvas macias
a água escorrendo
seu som, seu gemido
seu desejo contido
seu doce sentido.