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GUERREIROS MODERNOS
Meu grito de guerra
Salvou-me da morte,
Saí da minha terra,
Lancei-me à sorte,
Cheguei à cidade,
Do sul e do norte.
Carrego a tristeza,
Sou bravo, sou forte.
Deixei a família,
Cruzei as estradas,
Eu sou uma ilha,
Estou nas calçadas,
Passam apressadas,
Pessoas de fé,
Olham-me de lado,
Com um desagrado,
Estou esfarrapado,
Chinelo furado,
Encontra-me o pé.
Se um dia fui livre,
Ou se fui escravo,
Lá na minha taba,
Da dor senti travo.
Mas era guerreiro,
Dono da minha terra,
Pois índio não erra,
O silvo ponteiro.
Aqui sou guerreiro,
Mas da morte ainda,
Nem tenho cacimba,
De onde beber.
Aqui tudo é pedra,
Que bate na gente,
Estala a corrente,
Só resta morrer.
Regina Madeira/Estrela Radiante
Homenagem a Gonçalves Dias e seu poema I Juca Pirama.
"imagem do Google"
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Meu grito de guerra
Salvou-me da morte,
Saí da minha terra,
Lancei-me à sorte,
Cheguei à cidade,
Do sul e do norte.
Carrego a tristeza,
Sou bravo, sou forte.
Deixei a família,
Cruzei as estradas,
Eu sou uma ilha,
Estou nas calçadas,
Passam apressadas,
Pessoas de fé,
Olham-me de lado,
Com um desagrado,
Estou esfarrapado,
Chinelo furado,
Encontra-me o pé.
Se um dia fui livre,
Ou se fui escravo,
Lá na minha taba,
Da dor senti travo.
Mas era guerreiro,
Dono da minha terra,
Pois índio não erra,
O silvo ponteiro.
Aqui sou guerreiro,
Mas da morte ainda,
Nem tenho cacimba,
De onde beber.
Aqui tudo é pedra,
Que bate na gente,
Estala a corrente,
Só resta morrer.
Regina Madeira/Estrela Radiante
Homenagem a Gonçalves Dias e seu poema I Juca Pirama.
"imagem do Google"
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