AO LEMINSKI O POETA

Manhã nublada,
deserto é o cais.
Entre Saques,
Piques,Toques e Baques,
o hai-kai caiu da janela.

Ó Beat-Samurai-Rock'n'roll
Paulo imortal meu poeta,
Descansa em paz deus-criador do poema,
[eu ti fiz agora/ 
sou teu deus poema/ 
ajoelha e me adora]
no berço eterno da ode concreta.

Vai poeta!
"o que pintar eu assino".
Doravante até as estrelas seguirão o aroma da flor da laranjeira".

NOTA DO AUTOR: SEMPRE FUI FASCINADO PELA FORMA E PELO MODO DE COMPOR DO PAULO LIMINSKI, PELAS SACADAS GENIAIS, SUTIS, PRECISAS, E SOBRETUDO, PELA VELOCIDADE DE EXPRESSÃO COMO COMPUNHA OS SEUS TEXTOS. EM UMA DAS POUCAS VEZES QUE TIVER O PRAZER DE CONHECER CURITIBA, E EVIDENTE, A BOCA MALDITA, TIVE TAMBÉM A SORTE DE CONHECER O PAULO NUM D'AQUELES DIAS DE INSPIRAÇÃO POÉTICA A FLOR DA PELE, TROCAMOS "FIGURINHAS POÉTICAS", MUITA PROSA, ETC... E DEPOIS NUNCA MAIS, SÓ ATRAVÉS DOS POEMAS, CONTUDO, NO DIA QUE DEUS LEVOU O POETA, AO TOMAR CONHECIMENTO DO FATO, DE PRONTO, TOTALMENTE DE FORMA INVOLUNTÁRIA RABISQUEI ESSE POEMA, E SIMPLESMENTE GUARDEI DENTRE MINHAS ANOTAÇÕES. ONTEM, AO VISITÁ-LAS [E SÃO MUITAS PASTAS], O PAULO SE FÊZ PRESENTE, DESPERTOU-ME, E  MAIS UMA VEZ,  ACENANDO-ME, DISSE-ME ADEUS, E UM CONSELHO DE POETA. - O QUE PINTAR EU ASSINO. PERDÃO POETA, ANTES TARDE DO QUE NUNCA. 
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 17/10/2007
Reeditado em 14/12/2008
Código do texto: T697390
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