Amor

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Amor

Sobre o amor,

enquanto ponderação do tempo,

surpreende o velho escultor.

Reencontro inesperado,

cheio de insuspeitas declarações...

Massageando um ego exaltado,

de sofrido professor.

No hiato das ausências,

tecidos rasgados do destino,

esperar valeu a pena.

No calendário que se descortina,

renova-se a angústia da espera.

Esperemos, pois, a nova sina.

De estar a dois em nova era.

Que os tempos futuros,

presentes em nosso passado,

sirvam de âncora e pilar.

Que o verbo conquiste,

seduzindo o corpo.

E que a cama perfumada

seja templo de amor, o nosso altar.

Crato-CE, 1° de junho de 2020.

21h48min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 01/06/2020
Código do texto: T6964961
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