Dias flamengos.
E pelo menos uma vez por semana
íamos para além dos limites do bairro.
Sempre prontos, à caráter e rigor.
Cortando o vento em duas rodas, pedal e garupa.
Lugares novos, outros costumeiros.
Visitas breves, tardes inteiras.
Mas nesses dias, era culto
firmamento religioso, a fé em questão.
Nosso papel, nossa forma de contribuir,
era se mostrar confiante, honrado e positivo.
Seja na mesa, sentado na cadeira, em pé, na praça,
no meio-fio, na garupa da bicicleta.